Olá! Estava à tua espera!

Um abraço e muita luz ! Josi

Pesquisar este blog

Trago algumas notícias interessantes e outras intrigantes, se possível atualizadas!!!
Material para pesquisa sobre os Povos Indígenas!!!
Reflexões sobre a Lei 11.645\08
Trabalhos realizados com os alunos indígenas da Aldeia Sol Nascente\Osório-RS!!!
Divulgação sobre o projeto "Povos indígenas: na perspectiva da alteridade"!!!!

E muito mais...




quinta-feira, 31 de março de 2011

Fazendo poesia...

"A natureza é minha família, minha cultura!
 Por ela sigo lutando!
Cheguei a conclusão de que
 não apenas deveria trabalhar com a natureza,
mas também defendê-la com a minha revolta."

Sergio Gimenes 
(professor Guarani-Osório\RS)

domingo, 27 de março de 2011

Blog interessante...

Vale conferir!!
Quero ler essa tese na íntegra!
Acredito trazer reflexões significativas, se possível postar o link para outras pessoas ficarem sabendo.

http://blogs.d24am.com/taquiprati/2011/03/26/o-detetive-da-palavra/

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sugestões de dinâmicas

Uma outra história

1 - Acessar o material Índios no Brasil (iniciativa da TV Escola/MEC) disponibilizado também no site www.videonasaldeias.org.br

2 - Formar grupos para conversar sobre a história que conhecemos sobre os povos indígenas e a história que eles mesmos nos contam.

3 - Incentivar a produção de poemas que falem dos valores que podemos aprender com os povos indígenas e por que esta causa merece a nossa adesão. 

4 - Expor as produções em lugar público e de acesso da comunidade.


E eu com isso?

     Cada pessoa recebe uma tira de papel para anotar uma ou duas idéias que ouviu sobre os povos indígenas, sem identificar-se.

     Dobra e coloca a tira em uma caixinha que circulará entre os presentes ao som de uma música.

     Quando a música é interrompida, quem estiver com a caixa retira uma frase e manifesta sua opinião sobre ela, respondendo a questão: e eu com isso?

     Abre-se para que mais uma ou duas pessoas se manifestem a respeito e complementem as idéias, concordando ou não.

     O mediador do debate orienta no sentido de desmistificar idéias equivocadas e levar a refletir sobre a pouca ou total desinformação e/ou interesse que temos a respeito da cultura, modo de vida e causa indígena.

     Concluir reforçando as idéias conscientizadoras de respeito e envolvimento com a causa indígena e dos valores que com eles podemos aprender.


Encontre muito material e propostas de atividades em:

Professora kaingang do Paraná recebe prêmio em Brasília

  • Agência Estadual de Notícia




Dilma e as educadoras indígenas homenageadas
A presidente Dilma Roussef com as educadoras homenageadas com a Ordem Nacional do Mérito 
A educadora kaingang Gilda Kuitá, da Reserva Indígena de Apucaraninha, no município de Tamarana (55 km de Londrina), recebeu na segunda-feirA educadora kaingang Gilda Kuitá, da Reserva Indígena de Apucaraninha, no município de Tamarana (55 km de Londrina), recebeu na segunda-feirA educadora kaingang Gilda Kuitá, da Reserva Indígena de Apucaraninha, no município de Tamarana (55 km de Londrina), recebeu na segunda-feira (21) a medalha da Ordem Nacional do Mérito. A condecoração foi entregue em Brasília pela presidente Dilma Roussef, em cerimônia no Palácio do Planalto.
Gilda Kuitá faz parte do grupo de 19 indígenas que foram as primeiras a aprender a forma escrita do seu idioma materno. Em 1974, aos 18 anos, começou a alfabetizar indígenas na língua kaingang em sua comunidade. Passados 39 anos, ela é uma das onze educadoras com perfis variados - que vão de acadêmicas de renome até professoras do interior do País - a receber a comenda.
Mais de 30 mil kaingang, espalhados em comunidades no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, vivem hoje no Brasil. Nesses estados, a militância indígena foi, segundo a educadora, ainda mais importante.
"No Sul do Brasil a população indígena foi muito massacrada. Isso tornou os indígenas daqui ainda mais desacreditados", disse Gilda, que enfrentou resistências, mesmo entre educadores, para alfabetizar no idioma kaingang.
Apesar dos avanços na educação escolar indígena - como a orientação do Ministério da Educação para que a alfabetização seja feita no idioma materno - Gilda diz que ainda há muito a fazer.  "A produção de material didático ainda é escassa. Os livros precisam abordar a história e a cultura indígenas", argumenta a professora.
Condecorada  pela Presidência da República aos 55 anos, Gilda apontou sua maior conquista: "Alfabetizar no meu idioma".

Condecorada  pela Presidência da República aos 55 anos, Gilda apontou sua maior conquista: "Alfabetizar no meu idioma".
Condecorada  pela Presidência da República aos 55 anos, Gilda apontou sua maior conquista: "Alfabetizar no meu idioma".

sexta-feira, 18 de março de 2011

Projeto


Mês dos Povos Indígenas 2011


Contexto de trabalho

Local de abrangência: 11ª CRE- Osório

Público alvo: professores e alunos da rede pública e privada

Período: Abril de 2011

Realização: alunos e professores da classe indígena da Tekoa Kuaray Resce

Etnia: Mbya Guarani

Professora responsável: Josieli e Silva

Contatos: (51) 98022440
                  josiselau@hotmail.com

Enfoque: “Como é ser indígena na atualidade?”
As dificuldades para a comunidade.
O preconceito na cidade.

Disciplinas relacionadas: História (História dos Povos Indígenas no Brasil;situação atual); Língua Portuguesa (textos relacionados com o tema, línguas Indígenas faladas no Brasil); Geografia (onde vivem os diferentes Povos Indígenas, questão das terras); Ciências ; Educação Física (jogos e brincadeira indígenas e de origem indígena); Ensino religioso (Mitos de origem, relação com a espiritualidade); Educação Artística ( artesanato indígena) e demais áreas interessadas.

Ações: Divulgação do blog por email, agendamento de visitas para a aldeia e para as escolas regulares.

Apresentação

            O projeto Mês dos Povos Indígenas foi elaborado a partir da observação do comportamento de socialização apresentado, tanto pela comunidade da Aldeia Sol Nascente da cidade de Osório, como a sociedade envolvente. O desconhecimento de ambas as partes é visível. Assim, oportunizamos um momento de conhecer o outro e poder contribuir com suas necessidades e inquietudes. Faz se necessário conhecer para valorizar e entender o que me causa estranhamento e resistência. 

Justificativa

A importância do projeto é notória já que, aproveitando o mês de comemorações indígenas, além de proporcionar uma integração entre a aldeia e a comunidade envolvente, trazendo respeito e valorização para os indígenas e agindo de forma a contribuir com a afirmação aos costumes tradicionais, serve de subsídio e enriquecimento para o desenvolvimento escolar dos conteúdos curriculares e temas transversais, como história e cultura indígenas e pluralidade cultural, contemplando a Lei 11.645\2008.

Objetivo geral:

Promover, difundir e valorizar a cultura indígena brasileira e conhecer a comunidade envolvente da Aldeia Sol Nascente, Osório\RS.

Material de apoio e divulgação:

Fotos, reportagens, interatividade, links importantes e sugestões de leitura e atividades.


Encontro:

Sugestões de atividades para as visitas na Aldeia ou na escola acolhedora.

  • Apresentações dos alunos indígenas e um pouco da história da Escola;
  • Apresentação da escola visitante ou acolhedor;
  • Coral tradicional Tekoa Kuaray Resce;
  • Exposição de painéis sobre trabalhos realizados;Debates e reflexões;
  • Exposição do artesanato indígena;
  • Campanha de doação de alimentos para a comunidade da aldeia;
  • Futebol da diversidade;
  • Jogos pedagógicos;
  • Lanche coletivo;
  • Teatro;
  • Nos surpreenda...



Coletando opiniões sobre o tema escolhido...

Entrevistas (em breve)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Refletindo sobre o tema escolhido!


Pequenos textos produzidos por alunos da Aldeia Sol Nascente, cada um escolhei o seu tema para escrever.

Cultura
A cultura é muito importante para nós e para aqueles que não são índios, porque a cultura é diferente, os dois tem curiosidades. Na cultura tem trabalho, brincadeira e muito mais...
A nossa cultura é natural!
A nossa cultura não é coisa que se usa hoje e termina logo, muitas pessoas imaginam que a cultura já está acabando, mais isso não vai acontecer, alguns dos não índios falam porque não conhecem a vida Guarani.
Dizem que hoje em dia estamos vivendo só do jeito dos não índios.
Claro, eu concordo, estamos vivendo um pouco assim, mais nós não vamos deixar a nossa cultura só por causa dos estudos, roupa e as outras línguas que estamos aprendendo hoje.
Quem deu a vida, a cultura, a paz foi Deus. Ele não permite nós deixarmos a nossa vida de ser Guarani, nunca!
Por que em vez de ficar deixando tudo isso, cada vez mais estamos aprendendo e fazendo aquilo que é nosso.
   Marco Benites           (5º ano)

Trabalho e sobrevivência

Os trabalhos de plantio a gente começa no dia 20 de setembro pra colher em dezembro e janeiro, e o segundo plantio começa em dezembro até início, para tirar sementes para outro ano e assim as nossas sementes não terminam e os nossos trabalhos dia a dia, é irmos na roça limpar a roça de milho, aipim, feijão, melancia e outras coisas.
E para conseguir dinheiros a gente faz bichinhos de madeira e as mulheres fazem colares e balaios e alguns homens vão trabalhar na lavoura com os não índios e assim conseguimos dinheiros para comprar o que nós queremos.


Diego Gimenes Fernandes            (4º ano)    

Planta e alimento

O Guarani planta todo tipo de alimento, nós plantamos milho, feijão e melancia.
Eu gosto de feijão com arroz.
O Guarani anda pelo mato, para caçar, para ter alimento na aldeia.
Eu gosto dos colhidos na roça, porque é alimento saudável que não tem veneno, por isso que gostei, mas do mercado não gosto muito.

           Marcelo Morínico Benites       (4º ano)

O trabalho

Nós índios trabalhamos muito com as plantações, porque gostamos de trabalhar com a terra. Nós ganhamos saúde, por consumirmos as plantações naturais produzidas por nós. Plantar é um dos trabalhos que os índios fazem. O trabalho de plantar nunca foi esquecido e nunca se esquecerá, nós plantamos saúde e alegria para as pessoas adultas e as crianças, através da terra.
Além de trabalhar com as plantações, também trabalhamos com artesanato, enquanto uns fazem bichinhos de madeira, outros fazem colares, cestos e balaios. Com as mãos habilidosas, as mulheres fazem cestos e balaios de listras, diferentes umas das outras, e os homens fazem espécies diferentes de animais. Estes trabalhos feitos são vendidos para comprar alimentos, que não produzimos nas plantações. E esses trabalhos, plantação e artesanato são algumas das experiências que os índios têm com o trabalho, sempre tiveram e sempre terão.
           
 Eloir Gimenes                (19 anos)

Falando de nossas danças

Aqui na nossa Aldeia Sol Nascente nós temos a nossa dança própria. Por exemplo: o Tangara, a dança do Xondaro e o Jerojy.
Essas danças que nossos pais, avôs, tataravôs, tinham praticado antes da chegada dos brancos, até hoje nós praticamos essas danças, e nunca nós esqueceremos nossas danças.
Nós praticamos Tangara na parte da tarde, Xondaro a partir das 16 h da tarde e Jerojy no começo da noite.


 Pablo Natalício de Souza             (5º ano)

 Novembro de 2010

Cantos tradicionais sagrados

Escola Estadual de Ensino Fundamental General Osório

Classe indígena da Aldeia Sol Nascente

Professora: Josieli e Silva

4º ano

Mês dos Povos Indígenas 2010

Tradução de dois cantos tradicionais Guarani


Canto 1:

Choram as crianças por terra boa,
 por mata boa,
que não tem mais pra nós sermos felizes,
 pra nós sermos felizes.


Canto 2:

Vamos cantar
que na nossa mata ainda restam os frutos sagrados
 que ele deixou para todos nós,
quando o Jesus resolveu voltar, quando o Jesus resolveu voltar.





Registrando...

Março de 2010
Trabalho em duplo realizado por alunos de 3º e 4º anos da Aldeia Sol Nascente, sobre o artesanato e receitas culinárias da comunidade.
Orientação: profª Josieli

Artesanato






Recitas culinárias




A vida na aldeia

Março de 2010
Ilustrações realizadas pelos alunos indígenas da Aldeia Sol Nascente.
Alguns alunos optaram por ilustrar episódios da rotina da comunidade, já outros ilustraram melhorias almejadas pelo grupo. 










quarta-feira, 16 de março de 2011

Primeiras reflexões...

Julho de 2008.

Trabalho realizado com os alunos da classe indígena da Aldeia Sol Nascente, Osório\RS.

Tema: O que não pode faltar na escola?