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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

SÓ UMA LIMINAR FÁCIL DE DERRUBAR AINDA MANTÉM CANDEIAS DO JAMARY COMO CIDADE

Colunas - 12/01/12 - 10h07


Em janeiro de 2011, numa reunião feita na Secretaria do Meio Ambiente (Sedam), do Estado, 27 etnias indígenas da região estiveram representadas. Todos reivindicavam mais atenção, mais saúde, educação, energia, comunicações e estradas. Nem um pedido se ouviu em relação a ampliação de suas terras. Para surpresa geral, poucas semanas depois, orientados pela Funai e com apoio do Ministério Público Federal, os índios passaram a exigir a retomada de grande parte do território de Candeias do Jamary e um pedaço de Porto Velho. Os índios desta área já são donos de mais de 97 mil hectares de terras. Alegam que no local não há mais caça e que precisam de mais outros 100 mil hectares, passando para quase 200 mil. E são pouco mais de três centenas de indígenas. Ocorre que, se tal ampliação ocorrer, conforme a Funai está exigindo, um drama enorme atingirá fortemente a economia de Candeias do Jamari e de Porto Velho. Terão que sair de suas áreas e suas casas algo em torno de 400 produtores rurais, que trabalham com a agricultura e pecuária, com um rebanho de aproximadamente 200 mil cabeças.
 
É essa aberração que a Funai e várias autoridades que apoiam essa medida, querem empurrar goela abaixo da população trabalhadora de Candeias e Porto Velho. Onde, no caso da tomada de terras para os poucos índios, centenas de famílias ficarão sem nada e a Bacia Leiteira da região, uma das mais produtivas do norte do país, será extinta. E a transformação de Candeias numa aldeia indígena só não aconteceu ainda por muito pouco. Foi uma liminar de primeira instância, que pode ser derrubada a qualquer momento, que impediu a catarse.
 
Nem governo do Estado, nem a Prefeitura da Capital, nem deputados estaduais, federais ou senadores se envolveram a fundo para impedir essa aberração. Ouve-se uma voz aqui e ali, mas o procedimento legal continua. Candeias recorreu à Justiça e, ao menos por enquanto, está salva. Mas duas cidades de Rondônia estão prestes a perder parte dos seus territórios, produtivos e ricos. Alguém aí para nos socorrer?
 
 
Escrito por Sérgio Pires

SÉRGIO PIRES é jornalista. Iniciou sua carreira no RS no início dos anos 70 e está em Rondônia há 15 anos. Em 2012, completa 40 anos de profissão, sempre atuando na área do jornalismo. Há oito anos, assina a coluna PRIMEIRA MÃO no jornal FOLHA DE RONDÔNIA. Entre suas atividades, destacam-se os dois anos em que foi diretor de comunicação do Governo do Estado. Sérgio Pires também apresenta um programa de Telkeevisão, na TV Candelária/Record há 12 anos. O programa CANDELÁRIA DEBATE vai ao ar aos sábados, via satélite para todo o Estado. Sua coluna PRIMEIRA MÃO é reproduzida em quase três dezenas de sites de notícias do Estado. Contatos: celular: 81 24 24 24 email: ibanezpvh@yahoo.com.br
 
 
 
 
"Precisamos socorrer pessoas ignorantes que desconhecem sujeitos e histórias!"
 
"Ambos seja os indígenas ou os pequenos agricultores são manipulados por sujeitos cananciosos, que visam o densenvolvimento financeiro."

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