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quarta-feira, 28 de março de 2012

"Os brasileiros não aceitam os índios", afirma diretor de 'Xingu'


28 de março de 2012 15h34  

Cao Hmaburguer, diretor de 'Xingu', falou da produção do longa, que conta a história dos irmãos Villas-Bôas

Gisele Alquas
Direto de São Paulo

Estreia no dia 6 de abril o filme Xingu, de direção de Cao Hamburguer. O longa conta a história dos irmãos Villas-Bôas: Cláudio (João Miguel), Orlando (Felipe Camargo) e Leonardo (Caio Balt), que se alistam na Expedição Roncador-Xingu, na década de 1940, e partem em uma missão com o objetivo de proteger os índios dos brancos. Elenco e direção receberam a imprensa na tarde desta terça-feira (27), em São Paulo.
Hamburguer falou de suas expectativas em relação ao projeto e citou algo que percebeu durante suas pesquisas: o preconceito que ainda há com os índios: "vi que infelizmente os brasileiros não aceitam os índios até hoje. É um absurdo essa rejeição, mas ela existe". O diretor chegou a esta conclusão durante as gravações, que ocorreram na floresta amazônica, devido as queimadas nas fazendas próximas e o desmatamento: "o tanto de queimadas que há naquele local, o tanto que desrespeito em não se importar com a preservação da floresta é absurda. É um tesouro que temos que o Brasil está destruindo", afirmou.
O diretor chegou até o tema por meio do cineasta Fernando Meirelles - produtor do filme - que por sua vez foi procurado pela família de Orlando para que levasse a história dos irmãos Villas-Bôas para as telonas. Meirelles, a princípio, ignorou o projeto, mas ao ler o livro A Marcha para o Oeste, um diário escrito pelos irmãos durante a expedição, o cineasta logo se encantou pelo conteúdo. "Quando o Fernando me explicou, pedi um tempo para pesquisar, pois tinha poucas informações deles. Mas ao entender quem eram os Villas-Bôas, achei a história muito envolvente", explicou o diretor.
Hamburguer contou com a colaboração da antropóloga Maria Büller, que trouxe para o projeto peculiaridades retiradas das famílias e conhecidos dos irmãos. O filme demorou cinco anos para ficar pronto, entre produção e filmagens. Em um período de 25 dias, durante o início, a equipe viajou três dias para o Parque Indígena do Xingu, que fica no Nordeste do Mato Grosso em plena floresta amazônica. "Conseguimos um material riquíssimo e infelizmente muitas cenas tiveram que ficar de fora", lamentou o diretor.
Para a escolha do elenco, Hamburguer contou que já imaginava João Miguel para o papel de Cláudio, o líder da expedição: "já conhecia o trabalho dele e sabia que tinha a capacidade. A partir do João, pensei no Caio porque já tínhamos trabalhado juntos e conheço o seu talento. E o Felipe, eu tinha certeza que iria dar o tom certo para o papel. Fiquei muito satisfeito com o resultado". O núcleo dos índios foi escolhido por meio de testes. Segundo o diretor, esses "atores" se dedicaram e se entregaram demais ao projeto. "Escolhemos os melhores e nem pareciam que estavam atuando", disse. A produção de Xingu custou R$ 14 milhões.
Atualmente, 16 povos indígenas habitam O Parque do Xingu, que completou 50 anos em 2011.

Fonte: http://cinema.terra.com.br/noticias/0,,OI5690508-EI1176,00-Os+brasileiros+nao+aceitam+os+indios+afirma+diretor+de+Xingu.html

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