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domingo, 23 de março de 2008


POLÍTICA
Henrique Afonso vai realizar em Brasília inédita discussão sobre a preservação das línguas indígenas

O deputado Henrique Afonso pretende realizar em Brasília, em parceria com o Museu do Índio e com as entidades Jocum e Atini, um seminário para debater a preservação e a importância das línguas indígenas.

Foi aprovado por unanimidade na ultima terça-feira na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados o Requerimento 13/2007-CDHM que prevê a realização do evento como parte integrante das comemorações ao Dia do Índio no próximo mês de abril.

A intenção é de realizar o Seminário, fazer o lançamento oficial de cartilhas com a Declaração Universal dos Direitos Humanos em pelo menos três línguas indígenas e está priorizando para que sejam em línguas novas, desconhecidas e que ainda não tenham nenhum material gráfico publicado.

O deputado entende que diversidade da realidade indígena do Brasil sempre foi um desafio para implementação de políticas públicas destinadas aos povos indígenas. São 220 etnias ocupando 615 terras indígenas e 63 referências de índios isolados e informou à Comissão de Direitos Humanos e Minorias que das 180 línguas indígenas identificadas no Brasil, 20 delas estão seriamente ameaçadas, inclusive com o risco de desaparecerem nos próximos anos.

Com otimismo em seu discurso em afirmar que a preservação é possível pois tem identificado em diversas instituições que trabalham com os índios brasileiros profissionais que estão se dedicando ao estudo e ao levantamento sócio-lingüístico das línguas existentes. E citou como exemplo a organização Jocum – Jovens Com Uma Missão, que tem em seu quadro pessoas com especialização em lingüísticas e que recentemente publicou a cartilha FARA ME ATI AMAKE ME NAFI ME HIRIHI NABONEHE, com lindas ilustrações com a tradução da Declaração Universal dos Direitos Humanos na língua jarawara que é falada por mais ou menos 180 pessoas, que moram em cinco aldeias ao sul da Amazônia próximas ao rio Purus, sendo este o primeiro documento oficial traduzido nesta língua.

É aguardado com alegria a divulgação da data e o nome dos convidados que participarão do importante seminário que poderá ser um marco acadêmico, afirmou o deputado.

Rio Branco-AC, 20 de março de 2008
Do site: www2.uol.com.br/pagina20

Esta é uma questão muito delicada, já que, além de numerosas estas línguas não possuem escrita.
Então como é feito esse trabalho?

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